segunda-feira, 28 de abril de 2014

IMPERDÍVEL! 14 DE MAIO NA AIRUMÃ ESTAÇÃO AMBIENTAL LUA CHEIA DE TOURO, LUA DE WESAK


22 de Abril Dia da Terra

Assine a Petição: Preservar as Áreas Naturais Particulares de Curitiba com suas Florestas de Araucária ameaçadas de extinção.


RPPNM - RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL MUNICIPAL

 RPPNM Criada: Floresta Preservada

 

Com a grande expansão imobiliária em Curitiba, as áreas verdes particulares da cidade estão sendo ameaçadas. A pressão é grande e grande também o prejuízo ambiental que está sendo causado à biodiversidade dos poucos remanescentes de floresta com araucária.


Araucária com mais de 300 anos na RPPNM AIRUMÃ



Em Curitiba ainda podemos encontrar remanescentes de matas com araucárias em estado razoável de conservação, sendo que 77 milhões de metros quadrados (ou 17,97%) da superfície do Município são recobertos por vegetação de porte arbóreo. 

Deste total, a maior parte da vegetação que a cidade ainda possui, ou seja, 75% estão concentradas nas propriedades particulares, e os outros 15% referem-se às áreas públicas.

A Prefeitura Municipal de Curitiba institui em 2006 uma nova Lei Municipal (Lei 12.080 de 2006), criando a RPPNM-Reserva Particular do Patrimônio  Natural Municipal, uma  política pública inovadora que poderá garantir aos últimos remanescentes da vegetação nativa particular do município sua perpetuidade, mediante compromisso de conservação legalmente assumida pelo proprietário, ao transformar sua área numa RPPNM que em contrapartida pode receber benefícios pela sua ação. 


A RPPNM é uma iniciativa pioneira, em grande área urbana, do município de Curitiba e tem despertado interesse em diversos proprietários de áreas contendo bosque nativo. Porém, a falta de clareza no tratamento da lei, incerteza quanto aos benefícios a serem recebidos, entre outros fatores, estão inviabilizando o sucesso desta importante ação pública de conservação de ambientes naturais urbanos.
 
Sem o devido apoio a esta iniciativa, Curitiba corre o risco de reduzir drasticamente nas próximas décadas a biodiversidade dos seus últimos remanescentes de florestas de araucária, podendo deixar de ser nos anos vindouros a “Cidade Verde” tão homenageada mundo afora! 


Para saber mais e apoiar esta iniciativa acesse:


 http://www.avaaz.org/po/petition/Preservar_as_Areas_Naturais_Particulares_de_Curitiba_com_suas_Florestas_de_Araucaria_ameacadas_de_extincao_1/?nRmkIab

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O Valor Econômico e Social das Florestas Urbanas

O valor econômico e social das florestas urbanasKathleen L. Wolf - kwolf@u.washington.edu

Universidade de Washington, Seattle, USA 
Fotos: 1. Guy Kramer - o prazer de caminhar sob as árvores; 2. o preço das casas perto de parques é mais valorizado 

A compreensão científica de como as árvores urbanas e os bosques e espaços verdes beneficiam as pessoas cresceu muito nos anos recentes para incluir também os aspectos social, ambiental e econômico. Mas apesar dessa crescente evidência científica, existe um descompasso com relação às políticas públicas adotadas em muitas cidades.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

DIA 09 DE ABRIL A APAVE COMEMORA 3 ANOS!



Dia 09 de abril a APAVE comemora 3 anos de existência. Acima na foto integrantes da APAVE na RPPNM Airumã em Santa Felicidade, sede da APAVE,  abraçando a vovó Airumã, nossa araucária com mais de 300 anos. 

Uma honra fazer parte deste time que tem feito a diferença no apoio à preservação das matas de nossa cidade e região do entorno! Parabéns APAVE e acima de tudo minha gratidão aos que estão juntos neste grande desafio!

Para conhecer mais acesse:










quinta-feira, 3 de abril de 2014

Preservando ecossistemas naturais dentro das nossas cidades. O promissor caminho da conservação privada em Curitiba




Betina Bruel* - 12/12/13

Curitiba é uma das grandes cidades brasileiras localizadas no bioma Mata Atlântica. Situada no primeiro planalto paranaense, Serra do Mar acima, a 900 metros de altitude, sua paisagem original era formada pelos Campos Naturais, capões de Floresta com Araucária, rios, riachos, banhados e nascentes, e tribos tupis-guaranis. A primeira vilazinha de exploradores brancos à procura de ouro instalou-se na região em meados do século XVII, às margens do rio Atuba. Hoje, a cidade é uma metrópole com quase 2 milhões de habitantes e de seus campos naturais restaram apenas alusões nos nomes de bairros: Campo Comprido, Campina do Siqueira, Campo de Santana... Apesar das transformações, a Mata de Araucária resistiu e o verde-escuro das copas dessa magnífica árvore se destaca no cenário da cidade.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, 18% da cidade estão cobertos por mata em diferentes estágios de regeneração e graus de conservação, mas trata-se, é certo, de vegetação de porte arbóreo. E destes, 75% são de propriedade particular. Os números foram levantados em 2012.
Leis municipais sobre o zoneamento e o uso do solo restringiram a ocupação em terrenos com vegetação, e seus proprietários hoje se sentem donos de um elefante branco. Cuidar de uma floresta em plena cidade não é tarefa fácil, nem barata. Desmatar é contra lei, se bem que matas continuam desaparecendo do dia para noite e, mesmo abafado, o barulho dos motosserras continua a ser ouvido.
RPPNs municipais
Para incentivar a preservação da mata, instituiu-se em 2006 uma lei sobre RPPNs Municipais em Curitiba.
Prevista no Sistema Nacional de Unidades de Conservação, a RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural é a única categoria de Unidade de Conservação privada, e a sua criação é um ato voluntário que parte do desejo de seu proprietário de assegurar a preservação do patrimônio natural que possui. Mais comuns de serem criadas longe dos grandes centros, as RPPNs urbanas são raras e desconhecidas pela maior parte da sociedade.
Curitiba possui algumas peculiaridades que a tornaram famosa, como ser a capital mais fria do Brasil (com seus moradores igualmente frios e fechados), a capital ecológica, a cidade verde, bonita e boa de viver. Mas, o que poucos sabem, até mesmo os curitibanos, é que a cidade possui 12 RPPNs! Juntas, elas somam mais 111 mil m2 de floresta protegida a poucos quilômetros do centro agitado da capital. Seus proprietários são também bastante peculiares e vêm chacoalhando o tema de conservação de áreas privadas, assunto jogado para escanteio no Brasil.
Há quem considere esses proprietários loucos -- inclusive funcionários da própria prefeitura -- por terem decretado perpetuidade à floresta em áreas nobres da cidade, quando poderiam lucrar milhões com a venda do imóvel para incorporadoras. Sanos ou não, a cidade precisa deles, e também das centenas de outros proprietários de imóveis com floresta. E ela que assegura, entre outros serviços ambientais, a boa qualidade do ar, numa das cidades com a maior frota de veículos por habitante.
As RPPNs cumprem um papel importantíssimo na conservação da biodiversidade no Brasil e seus proprietários devem ser reconhecidos e recompensados. Nada mais justo, uma vez que todos compartilham dos benefícios.
Em Curitiba, a recompensa é a permissão da venda do potencial construtivo, isto é, os metros quadrados inexplorados no terreno decretado Reserva poderão ser vendidos para construtoras aumentarem os pavimentos em prédios que ficam em outras áreas. Esta conta é complicada, inclui fórmulas mirabolantes, e os proprietários de RPPN em Curitiba têm enfrentado inúmeras dificuldades neste processo. Mas eles querem eternizar essas matas e estão dispostos a enfrentar o que for preciso pelas araucárias, cedros, xaxins da cidade e seus tucanos, saracuras, preás, bugios e borboletas. Que esta loucura pela natureza seja contagiosa!
Curitiba tem potencial para mais de 500 Reservas. E com certeza ficaria conhecida como a cidade dos loucos pela conservação. Esperamos que sim!

*Betina Bruel é Bióloga, Mestre em Ecologia e Conservação e Técnica do ConBio.

terça-feira, 1 de abril de 2014

População tem contato direto com prefeito e secretários em consulta da Lei de Diretrizes Orçamentárias




A APAVE esteve presente representada pela sua presidente Terezinha Vareschi e o vice-presidente Juliano Barreto Correia.Pudemos conversar abertamente com os principais responsáveis pela questão das RPPNMs em Curitiba, levando nossas sugestões, reivindicações e principalmente defendendo nossa causa. Grande encontro este. Muito, muito bom mesmo. Parabéns Gustavo Fruet e Prefeitura de Curitiba por esta iniciativa que marca o propósito desta gestão de convidar a população para participar. Nós estivemos lá e estaremos em todos os outros eventos que formos convocados enquanto Sociedade Civil Organizada no que concerne a Revisão do Plano Diretor de Curitiba e assuntos pertinentes a preservação/recuperação de nossas matas nativas e seus recursos naturais!

LINK: http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/populacao-tem-contato-direto-com-prefeito-e-secretarios-em-consulta-da-lei-d